18 de março de 2016

"Minha preocupação é com o fato dele se dizer cristão", diz Max Lucado sobre Donald Trump

Max Lucado se posicionou sobre a candidatura de Donald Trump nos EUA. Foto: Reprodução/YouTube.

O pastor Max Lucado falou, em uma recente publicação, sobre o que ele chama de “palhaçadas” de Donald Trump, insistindo que, "tal insensibilidade nem sequer seria aceitável, mesmo para uma eleição de corpo discente do ensino médio". Na última semana de fevereiro (2016), o site americano Hello Christian escreveu um artigo no blog de Lucado, na qual disse: "Agradecemos a decência. Aplaudimos a decência. Ensinamos a decência. Procuramos desenvolver a decência. A decência importa, certo?", disse.

"Então porque é que a decadência não faz melhor na corrida presidencial?", indaga o pastor que é autor de best-sellers como "Ele Escolheu os Cravos".

Já o site Christianity Today falou com Lucado sobre seu texto. "Eu não teria absolutamente nenhum direito de falar, exceto pelo fato de que ele fale repetidamente sobre a Bíblia e se chama de cristão", diz Lucado.

Quando perguntado sobre as políticas de Trump, o pastor deixou claro que ele está mais preocupado com a afirmação de Trump ser um cristão. "Minha preocupação não é tanto com suas políticas como com seu tom. Meu desacordo com suas políticas é o que me faz dar meu voto para outro, mas é a minha preocupação com o fato de que ele se chama de cristão e tem um certo tom, que poderia causar-me a escrever o texto", disse ele.

Política versus Religião

Lucado foi perguntado se o Presidente deve ter um "caráter pastoral". O líder diz que esse debate é mais sobre o caráter. "Nós não elegemos um presidente para supervisionar espiritualmente os assuntos de uma nação. Nós elegemos um comandante chefe para definir um padrão respeitável para a nossa nação e para ser o tipo de homem ou mulher que iria respeitar quando ele falar. Que nós saberíamos se seu caráter e se seu desejo se alinha com a sua fé, seja qual for a sua fé", disse ele.

Enquanto Lucado admite que os americanos não estão elegendo um "pastor chefe", ele nos lembra a posição altamente responsável do presidente. "Nós temos que chamá-los. Nós pagamos um preço alto como um povo se não segurar nossos líderes com um alto padrão", finalizou.

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Por Karlos Aires (com informações do Portal Guiame)

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