Líderes cristãos (evangélicos e católicos) e a imprensa local se fizeram presente na pré-estreia do filme. (Foto: Assessoria). |
Na última quarta-feira (17), Fortaleza recebeu a pré-estreia do filme Ben-Hur, uma releitura da clássica história de amor e ódio entre dois
irmãos. Um judeu e um romano que interagem em uma mistura de ficção com a realidade.
O evento foi prestigiado por convidados, entre eles líderes cristãos (católicos
e evangélicos) e a mídia local.
Na capital cearense, o
longa está sendo exibido nos seguintes locais: Centerplex North Shopping
Maracanaú, Cinépolis Jóquei Fortaleza, Arcoplex Aldeota, Kinoplex Shopping
Iguatemi, Arcoplex Pátio Dom Luís, Centerplex Via Sul Shopping e Cinesercla
Iandê Shopping Caucaia. Para conferir os horários disponíveis, clique aqui.
Miguel Costa, jornalista. (Foto: Reprodução). |
Nosso blog foi convidado
para o evento e lá coletamos algumas opiniões sobre a nova produção. Para Miguel
Anmderson Costa, repórter da Rede União de Fortaleza (CE), o filme é um “aquecedor
da fé”. “Eu pude observar no filme que a questão da fé é muito importante. Não
somente naquela época, mas é válido para o dia de hoje. O homem trazer a fé que
está dentro de si, mostra que ainda é capaz de trazer a questão do perdão, da
perseverança, da persistência e de fazer o bom combate, como se mostra no filme”,
comentou em entrevista para o Mix Gospel Ceará.
“Então, eu acho que o
filme foi além de um enriquecimento cultural, foi intelectual também e um
aquecedor da fé”, disse.
Um
“Jesus” fora do convencional
João Neto é Jesus no espetáculo "O Grande Sacrifício". (Foto: O Grande Sacrifício). |
Um dos destaques do
longa é a participação do ator brasileiro Rodrigo Santoro interpretando Jesus Cristo. De acordo com o jornalista João Neto,
que há muitos anos também interpreta Jesus no espetáculo “O Grande Sacrifício”,
promovido pela Igreja Batista Central de Fortaleza (IBC), Santoro se entregou
para o personagem.
“Ele fez muito bem, ele
é um mega ator e não é atoa que ele meteu as caras mesmo e apesar de todo
preconceito de brasileiros em Hollywood. No filme, eu achei que ele
desmistificou”, disse.
O jornalista explica: “Muitas
vezes que alguém vai fazer o papel de Jesus, ele fica 'pomposo', majestoso ,um
Jesus muito convencional. Eu gosto da ideia de um Jesus não convencional. Um
Jesus que não se veste com uma 'roupa de Jesus'. É mais ou menos a ideia do
'Grande Sacrifício'. Você olha e percebe que ele é Jesus, não pela roupa que
ele veste ou por ele estar arrodeado de 12 discípulos, mas aos poucos você
percebe que tem alguma coisa diferente naquele homem. E o Santoro consegue passar
isso”, colocou.
“Ele conseguiu passar a
ideia do olhar de Jesus ser transformador. Em uma determinada cena, quando ele
desce da escada, o ambiente muda, a atmosfera do lugar muda completamente.
Imagina se um carpinteiro judeu teria uma autoridade daquela?”, pontuou.
Ele finaliza elogiando o
trabalho de Roma Downey, Produtora Executiva do filme. “Essa releitura da Roma
Downey ficou super legal. Uma releitura que não estragou o filme. Eu assisti o
original e não estragou o filme. Eu achei super legal”.
Cenografia
Impecável
Marcio Dias, cenógrafo e arquiteto. (Foto: Acervo Pessoal). |
Para o arquiteto e
cenógrafo Marcio Dias, o filme possui um retrato bastante fiel a realidade
histórica. “Eu tive a oportunidade de conhecer Roma e o lugar onde se passa o
filme, as locações e onde representa Jerusalém é justamente o que está na nossa
memória. Porque o filme não é só o local em si, mas ele tem que trabalhar uma
memória afetiva. As pessoas tem uma visão sobre a história”, ressalta. “Eles
foram muito fiéis a isso. Eu acho que teve um grande trabalho de pesquisa em
cima de tudo isso”.
“Eu também fiquei
impressionado com a casa da família do Ben-Hur que foi muito bem caracterizada.
O pátio central, os arabescos, as portas e seus detalhes e também o relevo da
cidade”, analisou.
Por
Karlos Aires
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